Burle Marx foi um dos maiores, se não o maior, apologista das possibilidades coloríticas dos elementos naturais na elaboração dos espaços abertos que o paisagismo conheceu. Possibilidades que ele anteviu em folhagens de cores intensas, desprezadas ou pouco valorizadas até então, e não somente nos matizes verdes de arbustos e árvores. Ou até mesmo em conjunto de troncos e galhos introduzindo e alargando o repertório expressivo ao alcance do paisagismo moderno.
Eram freguentes suas declarações a respeito do modo com que trabalhava o binômio planta-cor, sintetizando um procedimento: "a planta como a cor, se enriquece de significado quando em contraposição a outra cor ou outra planta".
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