domingo, 4 de outubro de 2020

Dia do Paisagista

 Me lembro:

Aos 10 anos do meu Avô cultivando a sua horta, pomar e galinhas. Como eu adorava passar horas vendo-o cortar a cana de açúcar para a alegria da criançada e retirar do chão o aipim e a batata doce para o café da tarde, combinados com a broa de milho. Ele retirava verduras fresquinhas quando chegávamos lá para almoçar. A entrada da pequena casa de telhas com varanda na frente era ladeada de margaridas, na área dos fundos um fogão a lenha com uma chaleira de café com o suporte do coador de pano acima e sempre quentinha.

Aos 16 anos o meu Pai indo fazer a minha matrícula no antigo 2 grau (hoje ensino médio) e ele me falava, seja professora. E eu questionadora típico da idade, prefiro fazer Contabilidade e ele aceitou e fez a minha matrícula. 

Comecei a estagiar fazendo auditoria aos 17 anos e daí inicia a saga. Aos 18 anos o primeiro emprego e depois passei pela tesouraria, contas a pagar e contas a receber, era analista financeiro. 

Com diversas mudanças na vida e de cidades, decidi mudar de profissão e foi morando em Itaipava que tudo teve início.  

Quando voltei a morar no Rio, iniciei em 2003 a faculdade de Paisagismo na UFRJ, ainda trabalhando no Financeiro e a partir daí, escrevi uma nova história de vida, agora pautada por uma visão futurista de ter mais tempo e me dedicar aos meus interesses profissionais e pessoais. Uma intensa jornada dupla profissional até finalmente optar por uma.

A vida é um eterno recomeço e a cada dia me descubro dentro da profissão e são infinitas possibilidades que dão prazer nesta área e sigo fazendo experimentações e não penso em parar, quero seguir a cada dia desdobrando mais uma página deste caminho que iniciei e que os meus passos possam alcançar. 

#paisagista 


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