quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Megacidades



Megacidades

Hoje fiquei impressionada com as fotos que dois amigos me enviaram de suas cidades.
A Cidade de Belém que é conhecida como Cidade Amazônica, ninguém espera ver essa foto abaixo, eu imaginava menos urbanização, porém nesses últimos anos as cidades têm sofrido, com crescimentos assombrosos. E o pior, prédios residenciais com 30 e 40 andares, mais uma vez o Brasil crescendo de forma inversa ao mundo.
Hoje o pensamento da arquitetura contemporânea, sem vínculos com empresas que querem mostrar resultados, sem planejamento e sem pensar no futuro, é pensar primeiramente nas pessoas.
Estilos de construções como estas, ocasionam uma desertificação, ruas sem vida, bairros perigosos, pois não há circulação de pedestres. Quadras imensas e ruas sem vizinhança, geram muitos problemas sociais.
Na minha dissertação, eu parto de conceitos de infraestrutura verde, como forma mitigadora de compensar, cidades que na década de 50, cresciam desordenadamente. Esse tipo de conceito, envolve uma nova maneira de pensar a cidade, pensar e projetar a cidade, a partir do olhar da rua, das pessoas. A infraestrutura verde é para ser pensada antes da construção, para ser completamente eficiente e deixar de ser mitigadora, mas os poucos empresários não estão se importando e o nosso governo também não. Todos esses edifícios têm menos de 10 anos...tirem as suas conclusões...
Mitigação é uma compensação - você sabe que vai destruir de alguma forma e compensa de outra forma, geralmente em outros lugares. 
A partir do momento que pensarmos em diminuir a mitigação em novos projetos, vamos construir cidades mais sustentáveis, boas de viver, de conviver , de andar e ... 

  

Cidade de Belém  (foto friend João)


Cidade de Goiânia (foto: friend Gabriel) 

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

4ª Semana de Paisagismo - Escola de Belas Artes



Foi aberto hoje a 4ª Semana de Paisagismo 
na Escola de Belas Artes.
Esse ano comemorando 199 anos 
de Paisagismo no Brasil.



sábado, 17 de outubro de 2015

Crise Hídrica




A Crise Hídrica com enfoque em Niterói

Audiência Pública em Niterói sobre os reflexos da Crise Hídrica no Município.
Com a presença dos Moradores de Niterói, os velejadores: Torben e Martine Grael, o Vice-Prefeito Axel, o Biólogo da ICMBio, Águas de Niterói e o INEA.
Construindo uma pauta para a recuperação do Rio Macacu, importante para o nosso abastecimento e a limpeza dos rios que desaguam na Baia de Guanabara.
Foi uma noite muito proveitosa, onde todos puderam expor as suas pesquisas, para futuramente estarmos decidindo os novos projetos para a implantação.
Resumindo:
O Vice-Prefeito Axel - acredita que procurar sanar o desperdício e as perdas é um bom caminho e está junto com a UFF em um futuro projeto para a Renaturalização dos Rios Urbanos, onde o primeiro a ser implantado será o Rio Jacaré.
Águas de Niterói -  compareceu com o representante Rauph Rodrigues e ele disse estar aberto a negociar, não levou propostas.
INEA - com o seu representante, defende a construção de barragens para o acúmulo das águas em novas represas, porém, para essa construção serão retirados de suas terras dezenas de Agricultores.
ICM-Bio - Propõe tratamento de esgoto; desassoreamento dos corpos hídricos; redução do consumo e defende para uma Baia mais limpa e a saúde dos rios, a conservação dos manguezais.

Niterói tem muitas nascentes, estas até o século XIX, ainda abasteciam os bairros locais, mas hoje elas têm pouca vazão, devido ao crescimento populacional e a falta de planejamento. Precisamos das águas do Rio Macacu para o nosso consumo diário. 
O Rio Macacu está precisando de projetos para a sua conservação, pois ele também devido a falta de planejamento, está prestes a desaparecer. O caminho mais próximo, caso o Macacu não consiga abastecer todos as dezenas de bairros na Região Leste do Estado e ainda a Ilha de Paquetá, seria importar a água do Paraíba do Sul, preocupante essa situação, pois o Paraíba do Sul também sofre com o mal planejamento.
E a pauta continua....