terça-feira, 11 de maio de 2021
Paisagens Híbridas
JARDINS DE PRAZER, HORTAS POMARES: PRÁTICAS DE CONSERVAÇÃO E AGROECOLOGIA
PROJETO RE-Visões do paraíso – cultura paisagística, jardins de prazer e hortas urbanas, foi concebido a partir de questões elencadas pelos pesquisadores do Grupo de Pesquisas Paisagens Híbridas da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GPPH-EBA/UFRJ), ligados à linha de pesquisa A forma-jardim: cultura artística e visual na paisagem urbana.
O contexto dos debates relativo ao tema central do projeto, subordinadas ao campo de estudos da paisagem, da cultura paisagística, dos jardins utilitários – hortas e pomares –, dos jardins de prazer e educação alimentar, sinalizam para uma tomada de posição sobre questões que revelam problemas nas cidades contemporâneas, em especial, os hábitos de uma sociedade que está diante de inúmeras crises relacionadas à ausência da qualidade de vida urbana. O “ser” urbano tem presenciado a subtração progressiva de espaços livres públicos onde a relação cultura e natureza se vê afetada pela escassez de jardins de prazer e a ausência de uma cultura de jardins utilitários voltados ao cultivo de hortas e pomares urbanos.
Os jardins na história da cidade se manifestam na trama urbana de diversas formas e com múltiplas funções e escalas nos espaços livres – praças, parques, pátios escolares, quintais. Surgem como locais de lazer ativo, passivo e fruição estética ou, definidos espacialmente para o cultivo de espécies de árvores frutíferas, hortaliças ou ervas medicinais.
É justamente focando na potência e amplitude do conceito de jardim – seja ele de prazer ou utilitário – que o projeto RE-VISÕES DO PARAÍSO – cultura paisagística, jardins de prazer e hortas urbanas, busca definir uma práxis pedagógica junto a diferentes grupos sociais no Rio de Janeiro.
quarta-feira, 14 de abril de 2021
Nativa do Brasil - Maracujá
Nativa do Brasil
Maracujá
(Passiflora edulis)
Aqui crescendo veloz e vigorosa.
Trepadeira cultivada a pleno sol, com o solo bem drenado, adubado e cresce melhor se plantada no final do verão.
Lembrando que essa planta pode ser multiplicada por estaca ou por sementes dos frutos maduros. Nesse caso a germinação das sementes deve ser feita em locais sombreados ou solos que peguem sol apenas pela manhã.
Fica a dica😉
segunda-feira, 29 de março de 2021
Paisagens Híbridas
Novo Curso
P.H. (Paisagens Híbridas)
A Arqueologia, enquanto ciência, estuda os vestígios humanos operacionalizados pelo conceito de cultura, distribuídos e organizados dentro de um determinado tempo-espaço de longa duração. Ao longo dos anos, a disciplina privilegiou a análise e interpretação de artefatos antigos soterrados, em detrimento daqueles mais recentes presentes na superfície e que em certa medida materializavam-se na paisagem.
Em vista disto, a paisagem histórica, em particular a dos jardins, matriz primeira desse curso, caracteriza-se em parte por elementos bióticos, ao mesmo tempo que, por outro lado, é produtora e produto de uma cultura material e imaterial. De traços efêmeros, o jardim histórico pertence a um passado relativamente recente e, por isso, tensiona as bases epistemológicas da Arqueologia, cujos pressupostos atribuem ao tempo de longa duração um dos componentes relevantes em suas pesquisas. Nesse sentido, os saberes sobre os jardins ou, as análises de camadas resultantes do estabelecimento de culturas paisagísticas antigas ou contemporâneas de distintas sociedades, frequentemente, estão abrigadas no escopo disciplinar dos estudos ligados à área do paisagismo, da arquitetura da paisagem e demais disciplinas correlatas.
Entretanto, o horizonte de debates sobre a paisagem e jardins, seja pelo seu aporte teórico e conceitual ou pelo avanço que tem atingido no campo prático ao longo das últimas décadas e em diferentes áreas de saber, deslocam fronteiras e redesenham esse campo disciplinar demonstrando assim, que um jardim é um objeto passível de ser estudado pela Arqueologia.
https://paisagenshibridas.eba.ufrj.br/2021/03/26/arqueologiajardinshistoricos/
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